O Futuro da Longevidade.

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Mochileiro
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Registrado em: 27 Mai 2012, 23:40

O Futuro da Longevidade.

Mensagem por Mochileiro »

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[tab=30]"Quem muito lê vai reunindo em si mais lembranças e conhecimentos do que se tivesse mil anos de idade". Com essa frase de Gabriel Perissé começo a escrever um pensamento que me ocorreu há alguns minutos. Nada comprovado cientificamente, mas dá para imaginar, de forma descontraída, algumas hipóteses a respeito da longevidade humana.

[tab=30]Ao longo da história, tivemos constantes surpresas. Algumas coisas, quando pensadas e publicadas, foram consideradas loucuras ou outras besteiras. Com o passar do tempo, algumas começaram a ter sentido ou, ao menos, originar dúvidas e debates, contribuindo, assim, para posteriores descobertas. Outras ainda, se não completamente esquecidas, foram gradativamente sendo descartadas. O pensamento a seguir, provavelmente, enquadrar-se-á nestas últimas duas hipóteses.

[tab=30]Analisando os tempos, vemos que o homem tinha determinadas características que, quando muito utilizadas, desenvolviam-se ao passar das gerações, com forte destaque em relação às outras. Foi assim, por exemplo, com os dentes caninos. Utilizando-os para devorar duros alimentos, logo ficaram maiores e mais fortes, voltando a decrescer no momento em que os alimentos tornaram-se mais macios. Do mesmo modo, fomos deixando de engatinhar e passamos a caminhar, quando tentamos nos locomover a lugares distantes. Assim, muitas outras evoluções ocorreram, mudando o ser humano com o passar do tempo, tornando possíveis muitas coisas na época inimagináveis.

[tab=30]Como nos disse inicialmente Gabriel Perissé, as informações que dispomos são tantas que podemos ter conhecimento do mundo durante muitos anos, e não só daqueles em que vivemos realmente. Claro, a idéia do referido pensador apenas nos faz pensar o quanto poderão cientistas e a própria sociedade, utilizando inteligentemente os dados disponíveis, conhecer a história, avaliar o presente e projetar o futuro. De repente, proporcionar condições para um grande aumento de longevidade, com mais qualidade de vida...

[tab=30]Por exemplo, vejamos.

[tab=30]O homem de Neandhertal vivia, em média, vinte e nove anos. Na segunda metade do século XIX, a expectativa de vida era de uns 35 anos. Esses dois períodos são divididos por, aproximadamente, oitocentas gerações. Curiosamente, nos dias de hoje as pessoas estão vivendo o dobro do início do século XIX. Claro, muita coisa mudou neste período, mas quem sabe afirmar com absoluta certeza que o mundo não voltará a ter um tempo de tão intensa mudança? Bem. Eis onde quero chegar e o pensamento que aqui quero compartilhar: justamente essa dúvida - de onde e com que velocidade o desenvolvimento está nos levando - nos permite pensar que dentro de algum tempo nossos descendentes poderão viver mais, muito mais do que 150 anos. Quem sabe?

Vicente Zancan Frantz – 2003.
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