Cracóvia - Polônia.

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Mochileiro
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Registrado em: 27 Mai 2012, 23:40

Cracóvia - Polônia.

Mensagem por Mochileiro »

[align=center]Slides sobre a Cracóvia, na Polônia.
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Por Edison Piazza:
[align=justify]"Envio, anexo, a apresentação de slides sobre a linda e hospitaleira cidade de "Cracóvia", na Polônia.

Ao dar início, deixe os slides sucederem automaticamente, pois as músicas de fundo estão sincronizadas com as imagens.

Importante: Um fato pitoresco e peculiar de Cracóvia é o que acontece na Igreja Maryacki, no centro da cidade. De hora em hora, ao invés de bater os sinos das horas, um músico sai em uma de suas janelinhas, lá no alto, e toca uma música com solo de Clarim. Quanto ao toque de clarim, chamado na Polônia de Hejnal Mariacki (alerta de Mariacki), conta a lenda (história oral), que, em certa madrugada, tendo o guarda da muralha da cidade de Cracóvia percebido o ataque dos tártaros, iniciou o alerta aos habitantes e soldados da cidade, tocando o Hejnal, mas foi interrompido ao ser atingido por uma flecha inimiga e morrendo. Por isso, o toque termina bruscamente.

Na Torre da Igreja de Maria (Kosciol Mariacki), em Cracóvia, diariamente, em todas as 24 horas cheias, um soldado bombeiro, toca 4 vezes o Hejnal, uma vez para cada posição cardeal (Norte, Sul, Leste, Oeste). É maravilhoso. A multidão se aglomera em todas as horas certas (1, 2, 3, 4....) para ouvir seus 40 segundos de apresentação. Eu consegui gravar essa melodia e inclui dentro do documentário anexo. É arrepiante.

De imediato, surpreende o conjunto da vida em comunidade, ocupando quase todo o espaço geográfico com pequenas cidades. São aproximadamente 3.000 cidades, sendo 300 delas as maiores, alicerçadas, em sua maioria, na exuberante agricultura, que dá o tom verde a toda paisagem. A preocupação com o meio ambiente, aliás, retrocede a décadas.

A história da Polônia, por si só, explicita a grandiosidade de seu povo. Após anos de sofrimento e de dominação, e mesmo de um período em que foi excluída do rol das nações, este país soube reerguer-se, mantendo os valores que agregaram os poloneses durante séculos, ou seja, a língua e a sua religiosidade, sendo que 97% da população é fervorosamente católica.

Hoje a visibilidade de seu desenvolvimento econômico está por toda parte, nas modernas estradas, em suas indústrias, na renovação de sua frota de veículos, nos prédios espelhados de suas grandes cidades, nas casas quase padronizadas por todo horizonte, de estilo germânico, lindas.

A antiguidade e a modernidade convivem pacificamente neste país, por certo, cansado de lutar por causas ditadas por interesses que, muitas vezes, não os do seu povo.

A recente entrada na Comunidade Européia e os 70 bilhões de Euros dos fundos estruturais haverão de impulsionar a garra deste povo que não teme desafios.

Povo alegre, educado, receptivo, sempre com um sorriso nos olhos azuis (em sua grande maioria), para lhe receber, junto ao qual Frederic Chopin, quis depositar seu coração, depois de morto, guardado no altar da Catedral de Varsóvia.

Não há como não destacar a relevante importância da educação, toda ela pública, com aplicação de 40% dos recursos, somente a nível municipal. Em todos os contatos com autoridades e lideranças políticas, quer do legislativo ou executivo, sempre está presente professores e diretores de escolas.

Hoje a capital da Polônia é Varsóvia, porém, Cracóvia (antiga capital), é a que mais recebe turistas. É a mais bela cidade do leste europeu. Realmente um encanto de cidade.

O inverno chega intenso à Polônia a partir de novembro e vai até março. O período ideal para visitá-la é de junho até setembro de cada ano.

Cracóvia é uma cidade muito limpa, segura, tranquila. Os bares, restaurantes param de funcionar perto da meia noite, e tudo adormece, não se vê nem carros nas ruas depois da meia noite. Ela tem uma atividade cultural intensa, como a maioria das cidades do leste europeu, tanto na arte, como na música. É a cidade mais simpática do leste, pelo menos na minha avaliação pelo que senti no tratamento pessoal.

Deixei de visitar as Minas de Sal em Cracóvia, pecado que não se deve cometer. Lá tem uma catedral subterrânea, em meio às minas de sal e um hospital para doenças respiratórias, que é referência mundial.

Enfim, a Polônia exterioriza um modelo de vida que tem muito a gratificar quem o vivencia, bem como a ensinar a todos nós.

Se Cracóvia e a Polônia não estavam nos seus planos, pode parar para pensar e rever essa posição, pois você terá uma grata surpresa."[/align]
Você não está autorizado a ver ou baixar esse anexo.
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